Isto aqui é só um pequeno in sight, sobre como devemos nos adaptar aos novos tempos que surgem graças à ciência e a compreensão de que vale a pena ser feliz neste mundo e não ficar esperando a felicidade em hipotéticos e alucinógenos locais pós-morte.
Recentemente o Brasil atingiu a taxa de natalidade de 1,80 filhos por mulher isto é menor que a taxa de reposição que é de 2 filhos por mulher, isto é, nasce menos pessoas do que morrem, e graças aos avanços científicos do ultimo século duplicou-se a expectativa de vida das pessoas, ora teremos menos jovens em algumas décadas, isto nos leva a dois tipos de pensamento o primeiro se diz respeito à evidente e drástica diminuição de alunos nas escolas particulares e até publicas, primeiro será nas particulares, mas hoje ainda não é sentido esta ordem nas escolas particulares, talvez pela maior inserção da classe C, mas a classe A e B brasileira não estão tendo filhos, logo estas escolas terão em breve sérios problemas de quantidade de alunos, não estou falando que isto vai acontecer amanhã ou ano que vem, segundo as estatísticas confrontando com a evidente entrada da classe C presumo que daqui 10 ou 15 anos não só as particulares estarão com falta de alunos como as publicas também vão estar sentido os primeiros reflexos, lógico que tenho noção da alta porcentagem de evasão escolar que temos hoje, mas os programas educacionais realizados principalmente em São Paulo com a progressão continuada tende a resolver este problema nos próximos anos, se hoje temos que educar as crianças da época que a taxa de natalidade era 2,50 obviamente sobrará vagas quando iremos educar as crianças que vêem da taxa de natalidade de 1,80, mesmo sendo uma média em que a taxa de natalidade das classes A e B são menores e as da C e D são maiores, logo o colapso das escolas particulares é inevitável. Sobre isto nossos governos devem (espero) estar cientes e devem (espero) e trabalhar com estes números a fim no momento certo parar de construir escolas e melhorar o ensino existente.
O caso de nascerem menos pessoas é real e por mais que possamos protelar esta acontecendo e irá alterar alguns aspectos sociais, mas o maior aspecto social que será alterado é o meu segundo pensamento este ainda carece de mais observações mas com certeza esta ocorrendo, hoje os filhos demoram mais para sair das casas dos pais, hoje eles fazem uma faculdade e não casam, hoje ter 30 anos e não ter filhos é quase que normal, hoje as pessoas vivem mais. A pressão evolucionária tirou a preocupação da procriação desesperada onde éra necessário ter muito filhos, hoje a pressão exercida sobre os humanos é de que não adianta ter muitos filhos se não conseguir efetivamente dar o melhor para todos, hoje basta poucos, vale mais 1 filho bem sucedido que 10 vagando pelo mundo sem saber o que fazer, isto é algo pensado? Não isto é causa da evolução das espécies, causa da seleção natural e social, isto proporciona a primeira parte do meu pensamento, mas o que realmente possibilitou a retirada desta pressão sobre os humanos foi a ciência, onde antes eu tinha que procriar antes dos 20 para assim conseguir criar e soltar meu filho pelo mundo antes dos 40 era sem duvida uma obrigação pois eu sabia que dos 40 provavelmente não ia passar, hoje eu sei que vou viver se nada me acontecer de extraordinário até os 75 ou 80anos, não preciso fazer um filho antes dos 20 nem antes dos 30 vou fazer o que? Estruturar-me a fim de conseguir dar as melhores chances para que o meu filho sobreviva e em um mundo com 6 bilhões de pessoas isto é fundamental.
Aqui saímos dos filhos e voltamos para nós, posso dizer que não existe a pressão evolucionaria mas a pressão social existe e como existe, se temos 80 anos de existência para que eu tenho que viver neste desespero? Eu preciso fazer tudo o que eu tenho que fazer antes dos 40? Chegar aos 40 sem estar casado e sem filho é um impedimento muito forte do ponto de vista social, o caso do Kassab foi clássico, ainda se usa isto para medir a moral de uma pessoa. Ora hoje muitos preferem viver um pouco mais se divertir um pouco mais ou até estudar e trabalhar um pouco mais do que já jogar sua vida a disposição das suas crias, isto é errado? Eu acho que não e no futuro tais pessoas mais vividas conseguiram criar melhor seus filhos que os despreparados de 20 e poucos anos.
Seguindo este pensamento que iremos viver mais uns preferem viver uma só vida longa e bem distribuída, mas mesmo assim alguns vão poder escolher viver duas vidas a primeira como teste talvez até os 45anos por exemplo e a segunda vida ele poderá fazer o que bem entender talvez o que sempre quis fazer, não digo que isto hoje possa acontecer com plenitude mas nossa geração e a próxima esta sim que talvez viva 100 ou 120 anos, parece muito tempo mas é a expectativa de vida se nada e digo nada novo de grandioso for descoberto pela ciência, se somente uma pequena parte do que promete o estudo com células troncos se tornar realidade a expectativa de vida pode explodir , tenho comigo que daqui umas décadas talvez um século, não teremos impedimentos científicos para morrer, mas muito provavelmente eu e você não entre nesta onda de viver tanto, talvez nem nossos filhos, mas nossos netos estes sim podem se preparar para viver um vida maior, mas relaxada e planejada, poderá fazer 5 faculdades e trabalhar na área de cada uma em plenitude poderá ter projetos longos, conhecer lugares com tranquilidade, conhecer o amor da vida dele e ter filhos sem pressão, será um admirável mundo novo.
Se antes falávamos que a vida começava aos 40 hoje nos permitimos a já avançar 10 anos e dizer que a vida começa aos 50 não porque demoramos mais para alcançar o que queríamos porque somos mais burros, mas porque não temos tanta pressa e pressão, para que fazer tão rápido? Temos muito tempo para fazer tudo, e assim desta maneira podemos ser felizes aqui mesmo e não ficar rezando para algo ou alguma coisa nos propiciar algo melhor após nossa morte, ora vamos transformar aqui no paraíso e nas palavras de John Lennon:
“…Imagine there´s no haven
It´s easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Image all the people
Living for today…”
John podia ser um sonhador, mas estava correto quando disse estas palavras, vamos esquecer o depois e vamos viver o mundo e o hoje, pois agora temos o tempo que quisermos para sermos felizes aqui.
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