sábado, 27 de setembro de 2008

O cérebro humano e a sua confusão

Como já falei em outro post sobre o problema encontrado no relato individual sobre acontecimentos, temos aqui uma matéria um tanto curiosa mas verídica que mostra um extremo mas o gradiente entre os extremos do acontecimento e da ilusão é muito vasto e só corrobora na afirmação que já fiz em outros post´s que o cérebro humano é incapaz de analisar de forma eficaz coisas simples do dia a dia quanto mais entender alguns acontecimentos e situações com um pouco mais de stress.

http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL78524-6091,00.html

Alemã confunde bicho de pelúcia com ladrão mascarado
Caso envolveu policiais da cidade alemã de Wuppertal.Policial não sabe como a mulher conseguiu fazer a confusão.


Isto é um extremo mas não seria fácil diversas da milhões de vezes em que as pessoas testemunharam algo inusitado não ser somente algo inverídico como um simples bicho de pelúcia na penumbra noturna?
O nosso cérebro ainda é incapaz de distinguir cores corretamente e porque achamos que podemos afirmar com certeza algumas coisas e outras não? Se agarrar em ilusões criadas por nos mesmo é no mínimo infantil e inútil, se agarrar em ilusões criadas por antigos antes do iluminar cientifico é ainda mais infantil chegando a ser caso de ilusão coletiva ou uma loucura autorizada pelo tempo, os defensores da escravidão utilizavam a história como algo que corroborava com a prática, diziam “Sempre foi assim porque estaríamos errados?” se uma coisa errada é feita por 1 bilhão de anos a fio ela continua sendo errada por mais que a sociedade tolere ou aceite a prática, viver na ilusão criada pela mente de homens da caverna e camponeses da antiguidade é errado. Um exemplo é o absurdo de como somos incrivelmente céticos para comprar um carro, onde analisamos o motor, damos chutes no pneu, checamos óleo, damos uma olhada debaixo do carro, chamamos um amigo que conhece mais de mecânica. Agora no caso da religião aceitamos tudo como se fosse algo totalmente normal por mais absurda e fantasiosa que seja a afirmação, como podemos ter certeza que os antigos não estavam só vendo na verdade um bicho de pelúcia com jeitão de ladrão?

sábado, 13 de setembro de 2008

Sobre o Relato Individual sobre acontecimentos






Alguns trechos da reportagem que você consegue completa aqui



http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid239386,0.htm

- Um estudo apresentado nesta quarta-feira no Festival de Ciências da Associação Britânica, em Liverpool, sugere que as memórias de acontecimentos marcantes nem sempre estão corretas.
O estudo, da Universidade de Portsmouth, indicou que, ao invés, indivíduos podem ser facilmente convencidos de ter visto coisas que não aconteceram.
No experimento, 300 pessoas (150 britânicos e 150 suíços) foram entrevistadas sobre as recordações que guardavam do atentado ao ônibus em Tavistock Square, em Londres - uma das quatro explosões que atingiram o sistema de transporte da cidade em 7 de julho de 2005.
Em entrevistas feitas três meses após os ataques, 40% dos participantes britânicos afirmaram ter visto imagens de um circuito interno de televisão no momento da explosão do ônibus, enquanto 28% afirmaram ter assistido a uma reconstrução computadorizada do evento. No entanto, nenhuma das duas imagens do ataque existe.
O mesmo aconteceu com os participantes suíços, mas em menor escala. Entre eles, 16% afirmaram ter visto as imagens de CCTV e 6%, da reconstrução.
Segundo o pesquisador da Universidade de Portsmouth James Ost, que coordenou o estudo, os resultados indicam que as memórias "não são perfeitas".
"(As memórias) não são como uma fita de vídeo que você pode rebobinar e assistir novamente para lembrar com perfeição", afirmou.

Venho no passar do tempo deste blog sempre tentando mostrar que o nosso cérebro é simplório ainda incapaz de entender a vida e as coisas que acontecem ao nosso redor, posso presumir baseado em observações que até no nível mais básico de uma ação efetuada por nós costumeiramente o nosso cérebro não entende ou não registra 100% da realidade do acontecimento, imaginemos então em uma situação de stress?
Este importantíssimo estudo inglês mostra mais uma vez que o relato pessoal não é a prova de nada, não podemos ter isto como o supra-sumo comprobatório de um evento, todo mundo se engana, por mais observador que possa ser a pessoa ela esquece inventa ou até é convencida de algo que nunca aconteceu e pode jurar perante todos sem ter a menor vergonha, pois para ela aquilo é realmente uma verdade.
Porque na pesquisa pegaram 150 suíços? Ora a idéia pode parecer ridícula, veja a pergunta era sobre Londres e os suíços erraram menos, isto se chama excesso de informação, os britânicos entraram em estado de stress, o cérebro não se organizou e depois de apenas 3 meses uma pergunta simples sobre o caso 40% responderam terem visto algo que nunca existiu, isto mostra que ao receber uma enxurrada de informação o cérebro dos que estavam “vivendo” aquilo não conseguiu guardar de forma efetiva aquele acontecimento.
Onde eu quero chegar com isto? Na argumentação dos teistas sobre o relato individual sobre acontecimentos extraordinários.
Veja este caso uma vez fui indagado por um amigo espírita sobre uma acontecimento que não recordo bem (porque será?) por isto vou inventar um pouco tenho certeza que vai bater com algum outro relado de um amigo do amigo de alguém. Era sobre um amigo ter visto a mãe já morta e ela falar algo para ele que depois ele comprovou ser verdade.
Começamos do inicio, primeiro existe a condição da situação, me disse que foi a noite, onde todos os gatos são pardos, gostaria de ver um relato nestas condições: um local cheio de pessoas, em uma temperatura amena, dentro de edifício, em um horário nem muito perto do almoço e nem logo após a refeição matinal onde o sono já se foi a fome do meio dia ainda não chegou, lógico nunca ouvi nada acontecer sobe estas situações.
Segundo o grau da informação que foi lhe passado, é muito diferente falar “Um tio seu vai morrer” do que “O seu tio Astrubol vai morrer de infarto do miocárdio no dia tal do mês tal as tais horas” não logicamente a informação não era precisa a este nível, aqui entra o fator de projeto do nosso cérebro, evoluímos, pois começamos a projetar, e sempre projetamos, pensamos coisas absurdas, à noite quando estamos dormindo o nosso cérebro ganha assas e faz às vezes projeções, fico espantado com as pessoas falando espantada que sonhou que iria para algum lugar e chamar aquilo de premunição, mas você comprar uma passagem em 12x para viajar não é premunição? O nosso cérebro pensa no futuro dormindo ou não isto é um fato, acordados somos mais realistas, dormindo somos mais sonhadores (hã hã hã), mas novamente aqui entra outro fator o de só dar importância para ínfima minoria de coisas que realmente acontecem, imaginemos se tudo o que sonhássemos acontecesse, ir pelado para escola, cair de um precipício, ter um carrão, sei lá n´s possibilidades, mas quando aquilo que sonhamos acontece, mesmo que as vezes de um jeito até bem diferente, falamos que aquilo é a prova de espíritos ou de deus? Ou é só um vôo aleatório do nosso cérebro que de tantos uma hora ele acerta?
Terceiro e ultimo como atestar de outra forma se aquilo realmente aconteceu? Você escreveu o acontecimento logo após o acontecido? Gravou? Fotografou? Provavelmente não, mas existem maneiras de se ver isto, um teste seria pegar a primeira pessoa para quem ele contou a história, vamos chamar de Pessoa X, e depois pegar a ultima pessoa que ele contou a história vamos chamar de Pessoa Y, e registrar o relato no papel, a próxima etapa é pegar a primeira e ultima pessoa que a Pessoa X contou a história e registrar no papel, depois fazer o mesmo com a Pessoa Y, bom esta cadeia não tem fim mas vai dar idéia da segregação da informação se compararmos as histórias ouvidas da Pessoa X e da Pessoa Y teremos um dado importante sobre a origem, e depois comparando as pessoas da terceira geração vamos ter um dado sobre a propagação já desvinculada da origem. Tenho certeza que boas surpresas iram aparecer. Mas este não é o único meio existem outros, seria o de pesquisar os dados da história se fontes independentes confirmam, exemplo na história “era dia 09/07/08 a lua estava cheia” opa, mas no dia 09/07/08 era minguante (isto é um exemplo não sei se era uma ou outra), e assim vai.
Resumo se o relato satisfazer os três itens, tenho certeza que você será lembrado eternamente como uma pessoa que descobriu algo que ninguém tinha descoberto antes e será lembrado por isto, e não como um louco, destino este de todos os “visionários”. Queria falar sobre as crianças e o aparecimento de nossa senhora de Fátima seria um exemplo muito bom sobre os três itens. Farei isto no futuro, este já ficou longo.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Eles não são tão tapados assim

Este vídeo mostra que talvez eles não sejam tão tapados assim, está correto que a explicação tanto para a mãe dele quanto para o cara que morre subitamente não são estas, isto só prova que dentro de um espectro de explicações mesmo que incorretas muito mais simples que a de um ser como o imaginado para ser deus.




Eles não são tão tapados assim só tem que associar as coisas e pensar de forma um pouco mais organizada.