domingo, 6 de abril de 2008

Um Livro de História em 2208

Capitulo sobre o final do século XX e começo do século XXI – O declínio na crença em seres mágicos.

Em meio da tecnologia de informação avançando a passos largos conectando e interligando as pessoas de forma maior e mais eficiente ainda se persistia grandes costumes culturais antigos, um grande exemplo que podemos entender em termos de numero era crença em um ser que supostamente teria criado o universo e que cuidava das pessoas no seu dia a dia, este ser que ninguém sabia como era ou tinha visto, supostamente teria mandado diversos representantes na Terra, a se entender que um ser com a capacidade de criar o universo mandar tais representantes os mesmos teoricamente deveriam orientar e mostrar caminhos para a humanidade para o futuro, mas todos os ditos representantes deste ser, eram grandes legisladores e sábios típicos dos que existem hoje em dia, e seus avisos sempre eram os mais previsíveis possíveis como qualquer pessoa hoje em dia com um pouco de informação consegue prever de forma suficiente, estes representantes não era nada mais do que os que se destacavam na sociedade primitiva onde maioria que vivia em indigência desproporcional só poderia entender que aquelas pessoas só podiam ser enviadas por estes seres superiores, levados por isto estes sábios locais até proferiam em nome deste ser imaginário primeiro porque só assim parecia que eram levados a sério e segundo porque até eles não tinham bagagem de conhecimento suficiente para entender a falácia que era a existência deste ser mágico.
Este ser era comumente chamado de deus, e a crença na existência dele era de 90% da população mundial, comparados aos números de hoje que é de perto de 7%, e com redução constante fica difícil entender o porquê as pessoas naquela época ainda acreditavam já que os argumentos facilmente entendidos hoje para mostrar a sua inexistência são os mesmos apresentados por poucas pessoas naquela época. Existe uma incrível e clara incompatibilidade racional e lógica na questão da existência, e nenhuma evidencia verificável era apresentada pelos que diziam serem intérpretes de deus.
A ciência já apresentava a teoria da evolução de Darwin havia cerca de 150 anos e muitos ainda não entendiam e acreditavam que o mundo ainda era criação deste ser que ninguém viu. Muitos dos que estudavam o porquê da crença sugeriam o eminente desconhecimento humano a muitas questões e criando a falsa ilusão de que “tudo que não explicado é obra de deus”, sabemos hoje e o que já sabiam naquela época que isto não prova a existência de um ser que tudo pode, mas prova a ignorância de não entender o motivo que aquilo aconteceu, e como no passar dos tempos o que era o que não tinha explicação adquiria explicação.
Outros como o pai da psicanálise Sigmund Freud, tinham a teoria que a crença provinha de uma necessidade do homem em ter alguém que sempre vele pelos seus insucessos e assim amenize sua vida já que para alguém ele era importante e valia a sua existência, como no caso de algumas crianças que tem amigos imaginários, o homem teria criado este grande ser imaginário a fim de lhe suprir emocionalmente, na figura de um grande pai protetor.
Existem ainda outras vertentes como a vontade de continuação da vida, onde algumas correntes que mistificação deus tinha versões hoje consideradas repugnantes, como em casos que falavam “esta vida é só uma passagem daqui não levamos nada”, subjugando a existência do homem como um simples processo onde o futuro não é problema e que a humanidade em si não é o tomo da questão, mas sim a salvação individual, apesar da tentativa de assim criar um rede interconectando os indivíduos bons, isto nunca aconteceu, pois o objetivo era a uma suposta vida pós morte e não a vida na terra, e foi basicamente isto que as pessoas nesta época do começo do século XXI começaram a entender, a medicina com as pesquisa com células tronco, aumentaram a expectativa de vida para 100anos depois 120 e hoje nos atuais 150anos de vida, a nanotecnologia começou a virar realidade possibilitando coisas que eram inimagináveis, na física a teoria que unificou as quatro grandes forças explicou de forma definitiva a forma de como o universo funciona, a teoria da evolução tomou notas finais com a prova física de fosseis de transição e também a biogenética que conseguiu prever e retirar muitas doenças genéticas das novas gerações de crianças, todas estas explicações cientificas associadas a psicologia evolutiva que entendia o porque adquirimos este fator da crença em seres mágicos em nossa evolução ajudaram a cada vez mais pessoas a entenderem o mundo como ele era e obcecados por este admirável mundo novo largaram a crença em seres imaginários e trabalharam para evoluir ainda mais as diversas áreas de conhecimento humana dando um salto significativo na existência humana, em um mundo de paz, harmonia, equilíbrio ambiental e comunhão entre os seres, pois hoje sabemos que quem cuida do mundo é o homem e não seres imaginários.

2 comentários:

  1. nao sei pq insisto em vir ler!
    engenheiro não reflete...apenas pensa!

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  2. Oi Luiz, não sei bem qual foi a critica, mas se puder detalher sou todo ouvidos, talvez pense muito mesmo, mas acho que reflito tambem, se puder ser mais preciso agradeceria, obrigado pelo post abraço.

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