sexta-feira, 29 de abril de 2011

Vamos parar de Passar Roupas?

Você lava suas roupas e depois deve passá-las porque convencionamos que deve ser feito desta maneira. Usamos um aparelho (ferro de passar roupa) criado para deixar as roupas lisas. Este equipamento consome em média 1200 W/h. Imaginemos que metade da população mundial se utilize deste aparelho, 3 bilhões de pessoas (vou fazer as contas usando números a favor do aparelho) e que essas pessoas estão em famílias com média de 5 pessoas. Temos então 600 milhões de utilizações/mês. Calculo por baixo que cada família utilize somente 1 hora por mês este aparelho. Teríamos um consumo mensal de 720 bilhões de W/mês ou 720 milhões de kW/mês. No Brasil, o consumo médio de uma residência é de 150 kW/mês. Com esses valores, conseguiríamos sustentar nada menos que quase 5 milhões de residências, isto é, quase a metade da cidade de São Paulo inteira. Isto é, conseguiríamos sustentar a metade da cidade de São Paulo só usando roupas amassadas.
Mas vamos então calcular quanto à cidade de São Paulo sozinha economizaria se largássemos esta convenção de usar roupas sem nenhum amassado. Temos 11 milhões de pessoas e, pelas mesmas contas descritas acima, teríamos uma economia de 2,64 milhões de kW/mês, ou 17.600 mil residências, ou uma cidade de quase 100 mil habitantes. Na minha sincera opinião, é um grande desperdício, quando levamos em conta que é só para mantermos nossas roupas desamassadas, e que isto representa uma convenção social de séculos atrás.
                Mas do papo para a prática, como isto poderia ser feito? Uma nova moda, usar roupas amassadas, seria a moda do século. Como? Fica a critério dos estilistas. Eles teriam que dar um jeito nisto. As lojas, os comerciantes, as novelas, alguém forte desta área teria que comprar esta ideia. Vamos esperar para ver. A economia é garantida.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O certo o errado e o que nos resta.

Não somos bons e nunca faremos o bem.

Os humanos, são os únicos animais, que evoluíram ao ponto de escolher não destruir. Não temos a opção entre construir e destruir, tudo na natureza remete o humano para a destruição, não destruindo acabaríamos construindo? 
Tal “liberdade” evolucionária é confundida como designo divino em prol da liberdade de escolha, ledo engano, pois os humanos não tem liberdade de escolher o que é melhor para si, somente temos a fugaz chance de evitar o pior, sendo assim o mundo constitui em duas partes, a destruição massiva ditada pela natureza e a tentativa operacional dos humanos de contornar estes efeitos. 
Um caso prático é a Dengue, um mosquito é necessário para passar esta doença para outra pessoa e o mosquito deve ser fêmea e deve picar uma pessoa contaminada e em seguida picar uma não contaminada, a transmissão não se dá de outra maneira somente desta maneira, sabemos que uma pessoa que já foi curada da Dengue esta imune a esta doença (somente a variante em que foi contaminada existem quatro variantes da doença), mas se um mosquito fêmea picar uma pessoa imune e depois picar uma pessoa não imune a imunidade a este tipo da doença não é passada, isto é, a doença é totalmente contagiante mas a imunidade não é, este é um exemplo ínfimo da capacidade destruidora da natureza, cabe assim aos humanos controlar, evitando morrer, utilizando remédios e evitanto que estes mosquitos transmissores vivam, isto é, destruindo o mosquito.
A natureza impõe a destruição, é inerente, estudos apontam pelos menos 4 grandes extinções em massa na história do planeta e em nenhuma os humanos estavam envolvidos, somos a primeira espécie que tem a opção de barrar a destruição que involuntariamente a natureza nos impõe.
Mas o que eu quero discutir aqui não é a liberdade da humanidade em evitar a destruição da natureza, mas é em si a única escolha para a sua sobrevivência, não temos na natureza um evento normal que nos beneficie não existe vírus que nos traga benefícios, não existe tsunami benéfico, não existe um ser inteligente no céu controlando isto tudo, somos donos de nosso destino, somos livres para matar, não somos livres para ressuscitar, mas somos livres para evitar que nos matem, somos impedidos fisicamente de fazer o bem, o que temos é a chance de evitar o mal.