segunda-feira, 26 de julho de 2010

Jesus não é Deus

Sempre defendi a tese que as palavras na bíblia eram comuns aos pensadores da época, não existe nada na bíblia que qualquer outro livro antigo também não tenha, ensinamentos morais, histórias de um povo, se pegarmos, por exemplo, a China vamos encontrar Confúcio na Índia Buda, em cada cultura vamos encontrar um grande nome que pregou coisas semelhantes veja este exemplo:


Jesus
"Ame seu próximo como a si mesmo"

Confúcio
"Não faça aos outros o que você não quer que seja feito a você."

Buda
"Retribui-se honra com honra e amor com amor."

Todas elas tem o seu significado, mas todas tem uma coisa em comum que é fazer o bem para outra pessoa, Buda, Confúcio são considerados pensadores e não um Deus, mas no caso de Jesus aconteceu algo estranho no meio do caminho, em certo momento entraram os teólogos e criaram da cabeça deles uma coisa chamada Santíssima Trindade que diz que Deus, Espírito Santo e Jesus na verdade são a mesma pessoa, mas não, Jesus é filho de Deus mas ao mesmo tempo é o próprio Deus, como isto? Sei lá, pergunte a um teólogo ele vai saber te responder (mentira) é mais ou menos assim Deus não foi criado nem gerado, é o principio sem principio, Jesus foi gerado e não criado e faz parte da substância de Deus, e o Espírito Santo é a manifestação do poder de Deus, uma loucura digna de Stan Lee mas dizem uns isto tem lógica (oh).

O que defendo é que Jesus tenha seu reconhecimento como humano sábio e não parte de um faz de conta criado por homens que aprenderam a filosofar para criar um logro na cabeça das pessoas, Jesus de longe foi perfeito, sexcista e nunca ter dito uma palavra veemente contra a escravatura, Jesus estava preso a sua época, outro exemplo é que nunca proferiu nada sobre meio-ambiente hoje pauta constante da sociedade e inexistente em suas palavras ou qualquer parte da bíblia.

Então larguemos das amaras dos que os teólogos e vamos dar o verdadeiro crédito a Jesus o de um homem sábio para sua época mas preso a ela, como todos os outros que por ventura surgiram ou surgirão.

"Não acrediteis numa coisa, apenas por ouvir dizer. Não acrediteis na fé das tradições, só porque foram transmitidas por longas gerações. Não acrediteis numa coisa só porque é dita e repetida por muita gente. Não acrediteis numa coisa só pelo testemunho de um sábio antigo. Não acrediteis numa coisa só porque as probabilidades a favorecem ou porque um longo hábito vos leva a te-la por verdadeira. Não acrediteis no que imaginastes, pensando que um ser superior a revelou. Não acrediteis em coisa alguma apenas pela autoridade dos mais velhos ou dos vossos instrutores. Mas, aquilo que vós mesmos experimentastes, provastes e reconhecestes verdadeiro, aquilo que corresponde ao vosso bem e ao bem dos outros. Isso deveis aceitar, e por isso moldar a vossa conduta."

- Kalama Sutta (Buda histórico)

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