segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O Humano, A Evolução e A Máquina Pt 02

Richard Dawkins descreve uma forma interessante do que eu estava querendo dizer no post anterior, ele em certos termos tem uma visão parecida como a minha, mas divago no final para outros lados, eu não sei a opinião dele sobre a minha teoria (lógico), mas ele põe mais uma função as máquinas principalmente as que transmitem informações que de certa forma neste ponto complementa minha teoria, alem de dependermos das máquinas elas ainda nos ajudam passar para frente nossas características, como não somos só entidades biológicas, conseguimos por meio das máquinas criar um tipo de replicador como o DNA, transmitindo nossa cultura e nossos conhecimentos de geração para geração, talvez um dia as máquinas se auto repliquem transformando nossas informações criando mutações melhorando automaticamente o que fazemos (talvez o corretor de texto do word já algo primitivo disto), bom isto é um tipo de complementação do que eu estava falando antes sobre o futuro da evolução humana, se unir as máquinas não é uma coisa ruim, ajuda e melhora nossas chances de passar a frente nosso DNA e de sobrevivência.



"...Em "O gene egoísta" especulei que podemos estar agora no limiar de um novo tipo de usurpação genética. Os replicadores de DNA construíram para sim mesmos "máquinas de sobrevivência" p os corpos dos organismos vivos, inclusive o nosso. Como parte de seu equipamento, evoluiu nos corpos um computador de bordo: o cérebro. O cérebro desenvolveu pela evolução a capacidade de comunicar-se com outros cérebros por meio de linguagem e tradições culturais. Mas o novo meio de tradição cultural abre novas possibilidades para entidades auto-replicadoras. Os novos replicadores não são DNA nem cristais de argila: são padrões de informação que podem desenvolver-se apensas em cérebros ou em produtos que os cérebros confeccionam artificialmente - livros, computadores etc. Mas, dado que cérebro, livros e computadores existem, esses novos replicadores, que batizei de "memes" para distingui-los dos genes, podem propagar-se de um cérebro a outro, de um cérebro para um livro, de um livro para o cérebro, do cérebro para o computador, de um computador para outro. À medida que se propagam, eles podem se alterar - sofrem mutação. E talvez memes "mutantes" possam exercer os tipos de influência que aqui denomino "poder do replicador". Lembremos que isto significa qualquer tipo de influência que afeta sua própria probabilidade propagar-se..."

Nenhum comentário:

Postar um comentário